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Alucinações
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ALUCINAÇÕES

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  • Alteração da sensibilidade corporal;

  • Auditiva;

  • Visual; 

  • Gustativa;

  • Olfativa.

Tipos de alucinações:

          Segundo a APA (2013), por alucinações entende-se uma perceção recebida sem que haja estímulos externos, sendo que o indivíduo recebe essa sensação como se fosse real e não têm controlo sobre essas perceções. Neeb (1997) faz uma abordagem à dificuldade, por vezes sentida pelas pessoas, para distinguir as alucinações das ilusões e esclarece que uma ilusão distingue-se da alucinação pois a pessoa tem uma perceção incorreta da realidade (como um truque de magia) e na alucinação, não existe uma conexão entre a realidade e a alucinação. Correia et al. (2014) aborda ainda as pseudoalucinações que que são definidas, tal como o próprio nome indica, como sendo falsas alucinações e diferem das reais, principalmente pela falta de detalhes, pela pouca persistência no tempo e pelo facto de serem mutáveis, sendo que nestas, o cliente tem insight.

          São maioritariamente auditivas, apesar de que todos os sentidos podem ser afetados. A tipologia das alucinações pode então ser dividida pelo sentido afetado, podendo ser classificadas como alucinações auditivo-verbais, visuais, gustativas, olfativas, táteis e cenestésicas. De acordo com Correia et al. (2014), as alucinações auditivo-verbais podem ser caraterizadas pela sua qualidade (claras ou vagas), pelo seu conteúdo (ordens ou comentários) e pelo seu impacto (agressivas ou amigáveis). Podem ainda ser ou não, dirigidas à pessoa, podendo ser divididas em 3 tipos de acordo com a sua complexidade:

​

Elementares: Barulhos, gritos ou murmúrios;

Parcialmente organizadas: Músicas;

Completamente organizadas: Vozes e palavras.

​

            Os mesmos autores reforçam ainda que, as alucinações, podem ser divididas também pela sua complexidade sendo que as elementares são à base de clarões, sombras ou chamas; as parcialmente organizadas caraterizam-se por padrões e figuras geométricas e as completamente organizadas são pessoas, objetos, animais ou cenas. Para além destas, existe também uma caraterização por conteúdo em que as liliputianas são definidas como alucinações com personagens minúsculas; gulliverianas por personagens gigantes e as zoopsias que são alucinações relacionadas com animais, normalmente repugnantes.

          As alucinações táteis podem ser ativas, caraterizadas quando os indivíduos acreditam que estão a tocar num objeto que não existe, ou passivas, quando os indivíduos sentem que estão a ser tocados por outra pessoa, insetos, sopros, com choques ou por frio.

Por último, as alucinações cenestésicas podem ser divididas por viscerais, onde o cliente sente os seus órgãos em movimento e parasitoses alucinatórias que acontecem quando o cliente sente que o corpo está infestado por animais.

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Esquizofrenia 

Perturbações em que as alucinações estão presentes

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Transtornos Neurocognitivos

Transtorno da Personalidade 

Abstinência de Substâncias

Dellirium

Intoxicações

Outros Transtornos 
  • Transtorno Equizoafetivo;

  • Transtorno Disfórico Pré-menstrual;

  • Transtorno Depressivo não Especificado;

  • Transtorno de Ansiedade de Depressão;​​

  • Abstinência de Opioides, Sedativos, Hipnóticos ou Ansiolíticos.

Intervenções de enfermagem em contexto hospitalar 

Intervenções de enfermagem em contexto Comunitário 

Referências Bibliográficas 

American Psychiatric Association (APA). (2013). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (5ª Ed). (M. Nascimento, Trad). Porto Alegre: Artmed

 

Canabrava, D. S., Brussamarello, T., Capistrano, F., Mazza, V., Nen Nalú, A. M., & Maftum, M. (2012). Diagnóstico e intervenções à pessoa com transtorno mental com base na consulta de enfermagem. Revista Cogitare Enfermagem (17). Retrieved from https://www.researchgate.net/publication/273623357_DIAGNOSTICO_E_INTERVENCOES_A_PESSOA_COM_TRANSTORNO_MENTAL_COM_BASE_NA_CONSULTA_DE_ENFERMAGEM

 

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Lucas, C. (2013). Intervenções psicossociais no domínio das perturbações psicóticas. Portal dos Psicólogos. Retrieved from https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0673.pdf

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Neeb. K. (1997). Fundamentos de enfermagem de saúde mental. Loures: Lusociência

 

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